quinta-feira, 3 de novembro de 2016

O POUCO QUE NOS CABE, COM AMOR

Olá! Há quanto tempo não refletia sobre aquilo que busco e nem sobre as coisas que peço a Deus. Hoje, estava pensando nessas coisas quando vinha para meu local de trabalho, ainda dentro ônibus, em meia a tantas pessoas que entravam e saiam dele, diga-se de passagem mais entram do que saem e aquilo vai fazendo o espaço cada vez menor, mas isso é outro assunto.
Com um fone de ouvido me abstido de ouvir o som original do local, assim como a maioria das pessoas que estavam ali. Muitos com seu destino para o trabalho, escola, visitas a familiares, preocupadas, apressadas e outras nem tanto e ainda outras não diziam nada com suas faces e gestos. Estavam ali por algum motivo. Minha indagação fica restrita hoje em saber o que pensam essas pessoas sobre o que pedem a Deus para suas vidas? Será que pedimos sempre mais as coisas materiais ou espirituais como o amor e o perdão do Pai?
Todos os passageiros deste ônibus certamente caminham em seus destinos com uma ou mais finalidades. Em busca do ideal de vida, certamente quando não somos atendidos, podemos nos perguntar: Será que pedi certo? Será que Deus não quer isso pra mim? E por aí surgem inúmeras perguntas, não é? Se isso acontece com você, fique tranquilo! É natural o questionamento. Por isso eu digo que Deus te dará aquilo que é bom para você, o que é bom para mim. Deus sabe o que é melhor, porque Ele é Pai, e um Pai Amoroso, ao contrário do que muita gente pensa, porque pede aquilo que quer para si e quer na hora, como um passe de mágica. Existe um tempo para tudo. O tempo de Deus é diferente do nosso. Conheço muita gente que esbraveja com Deus dizendo porque Deus não livrou minha mãe da morte? E porque eu?
Muitas vezes Deus não permite que recebamos o dinheiro e ou coisas materiais pois podemos nos afastar Dele, com nossas escolha sem Deus e nos prejudicar com nossas próprias escolhas e ainda O culpamos por nossos insucessos pessoais e individualizados.
Penso que não precisamos fazer nada de extraordinário, mas o pouco que nos cabe com amor, para Deus é tudo!
Quando Deus nos convida a olhar para o próximo, nem sempre esse próximo é o irmão de rua, mas aquele que está próximo de verdade, em casa, no trabalho, na comunidade. Um olhar desinteressado para si, mas cercado de atenção e cuidado no momento em que o outro precisar, ao menos de ser ouvido, ou até mesmo uma ajuda material, do suficiente para continuar caminhando na direção que escolheu. E dizer a ele que existe um Deus que nos ama e quer o nosso bem.



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